Quem teima em não querer saber, o que acontece
nas maiores potenciais mundiais, mas se diz actor político, está condenado á
tormenta do fracasso político.
Já o tínhamos revelado e esgrimido que os Estados Unidos da América (EUA) é um dos países líderes da inovação. Depois de eleger o primeiro Presidente da raça negra na sua história, agora, pela primeira vez tem um candidato presidencialmente "malcriado" à concorrer a um dos principais cargos mais importantes do mundo. Presidente dos EUA.
A estratégia dos discursos e intervenções polémicas adoptada por Donald Trump como forma de mobilizar e centrar à atenção da mídia e dos eleitores americanos têm provocado um efeito contrário às expectativas de Trump e dos Republicanos.
Se no primeiro debate Hillary confirmou aos eleitores que à sua experiência acumulada na diplomacia e nas lides políticas norte-americana podem ser uma fonte de certeza para os democratas, não menos verdade, foi o descarrilar de Trump que revelou ao mundo à sua acentuada falta de preparação, incluindo falta de auto-confiança às confrontações temáticas que ele próprio ascendia.
Já o tínhamos revelado e esgrimido que os Estados Unidos da América (EUA) é um dos países líderes da inovação. Depois de eleger o primeiro Presidente da raça negra na sua história, agora, pela primeira vez tem um candidato presidencialmente "malcriado" à concorrer a um dos principais cargos mais importantes do mundo. Presidente dos EUA.
A estratégia dos discursos e intervenções polémicas adoptada por Donald Trump como forma de mobilizar e centrar à atenção da mídia e dos eleitores americanos têm provocado um efeito contrário às expectativas de Trump e dos Republicanos.
Se no primeiro debate Hillary confirmou aos eleitores que à sua experiência acumulada na diplomacia e nas lides políticas norte-americana podem ser uma fonte de certeza para os democratas, não menos verdade, foi o descarrilar de Trump que revelou ao mundo à sua acentuada falta de preparação, incluindo falta de auto-confiança às confrontações temáticas que ele próprio ascendia.
Neste Domingo (09/10/016) voltam à confrontar-se
os partidos políticos norte americanos Democratas e Republicanos; ou melhor
Trump e Hillary...
O que se espera?
De Trump à audiência espera uma nova aberração
polémica, o que infelizmente também tem defraudado às expectativas. Não foi em
vão que na última semana os assessores e estrategas democratas puseram à
circular algumas das muitas intervenções polémicas feitas por Trump contra às
mulheres. Às consequências de tal acção foram e estão a ser profundamente
imensas e desfavoráveis para os Republicanos. A nível interno do partido Republicano
assiste-se já uma grande repulsa à candidatura de Trump e algumas peças chaves
na liderança dos Republicanos como exemplo à ex-secretária de estado, a
republicana Condoleezza Rice e o Vice-presidente John Mccain vieram a público
sugerir a desistência de Trump e alegam que não irão votar em Trump. Entre os
problemas dos Republicanos e os estragos causados por Trump uma lição revela-se
para à nossa política interna:
-"Fazer política é assunto sério. Não é em
vão que a ciência tem como um dos seus campos de estudo a política". O que
se espera de Hillary durante o debate?
Pode-se prognósticar uma Hillary mais ofensiva. Tudo porque na última semana, que pode-se considerar catastrófica para Trump, isto depois da divulgação de um vídeo feito no ano 2005 no qual Trump menospreza às mulheres.
Pode-se prognósticar uma Hillary mais ofensiva. Tudo porque na última semana, que pode-se considerar catastrófica para Trump, isto depois da divulgação de um vídeo feito no ano 2005 no qual Trump menospreza às mulheres.
No vídeo, Trump diz a um apresentador de
televisão durante uma conversa gravada sem o seu consentimento em um ónibus:
-"Quando você é famoso, elas deixam você
fazer. Você pode fazer qualquer coisa". E disse muito mais (...); Com este
cenário de escândalos de posicionamentos ideológicos revanchistas Trump
arrisca-se a perder definitivamente o eleitorado feminino e certamente, neste
segundo debate Hillary irá tirar grande proveito desta situação. Talvez Trump
poderá apelar á humildade e contra-atacar usando a imagem do ex-presidente Bill
Clinton que teve escândalos extras- conjugais durante o seu mandato
presidencial.
A bandeira de Trump tem sido tão grande que até à
sua esposa já veio ao público tentar amenizar, classificando de inaceitáveis e
ofensivas às declarações do seu marido, mas alegou que tais pronunciamentos
"não representarem o homem que ela conhece"...
Verdade porém, é que ela não tem liderança reconhecida no seio do eleitorado.
Cá para nós fica arrebatada à ideia que no meio de tanta confusão, é um grande risco ter um líder mal-criado com o poder de influência mundial que têm os presidentes dos EUA.
Outra oportuna lição, se é que a podemos assim designar, prende-se na acentuada irresponsabilidade que se tem assistido ao se fazer política no nosso contexto interno, onde muitos actores políticos da nossa praça buscam usar a estratégia da polémica para mobilizar e atrair à atenção do público eleitor esquecendo que está estratégia geralmente não significa à aprovação de determinadas visões ou ideologias políticas.
Perante a estratégia das intervenções polémicas, geralmente quando o público eleitor tem a oportunidade de homologar à sua vontade, isto pelo voto, eles regularmente fazem-no em sentido contrário ao do promotor das polémicas.
Verdade porém, é que ela não tem liderança reconhecida no seio do eleitorado.
Cá para nós fica arrebatada à ideia que no meio de tanta confusão, é um grande risco ter um líder mal-criado com o poder de influência mundial que têm os presidentes dos EUA.
Outra oportuna lição, se é que a podemos assim designar, prende-se na acentuada irresponsabilidade que se tem assistido ao se fazer política no nosso contexto interno, onde muitos actores políticos da nossa praça buscam usar a estratégia da polémica para mobilizar e atrair à atenção do público eleitor esquecendo que está estratégia geralmente não significa à aprovação de determinadas visões ou ideologias políticas.
Perante a estratégia das intervenções polémicas, geralmente quando o público eleitor tem a oportunidade de homologar à sua vontade, isto pelo voto, eles regularmente fazem-no em sentido contrário ao do promotor das polémicas.
Entre os diversos riscos do constante uso da
estratégia da polémica, também associa-se à necessidade da permanente da
manutenção da credibilidade. Outro risco que leva a erradas avaliações do
trabalho político, é a estratégia da política do umbigo, conforme palavras do
jovem político cá da nossa praça.
Este conceito novo e residente, tem levado a
muitos actores políticos avaliarem erradamente à aprovação dos eleitores no que
concerne aos seus programas políticos, confundindo-os com à sua própria
promoção de imagem. Fica o recado e às ilações...Se por lá o magnata está à
dar-se mal, porque usou a estratégia da política do umbigo, por cá, ainda há
muito para se ver. Pode-se dizer que este é mais um exemplo do “PODER DA
RETÓRICA NA MOBILIZAÇÃO POLÍTICA”. E que fique registado o recado para todos
que acham que nos tempos actuais, a mobilização política, já não se assenta na
capacidade retórica. A campanha entre os candidatos Democratas e os
Republicanos nos EUA tornou-se uma aula sobre o poder da retórica na
mobilização política.
Fica o recado, e quiçá não vamos a prática. Trump
e Hillary. Um debate um futuro mundial.
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