O contexto da
política internacional continua a captar a atenção da imprensa internacional.
Com a denúncia ainda embrionária do vazamento de informações do paraíso fiscal
do "Panamá Papers", incidindo a tragédia na India que causou a morte
de mais de cem pessoas que assistiam um espetáculo com fogo-de-artifício, o
Brasil ressurge no contexto da opinião pública internacional com o caso
"impeachment" onde os deputados poderão votar no próximo Domingo
sobre a distituição ou não da Presidente Dilma sob acusação de alegada
corrupção, e o risco da incerteza, perante o processo denominado como
"lava jato" que envolve figuras de proa na liderança brasileira.
Num contexto de intensa crise política interna, com ascensão da instabilidade social naquele país, uma pergunta busca uma resposta prática dos inúmeros consultores, assessores, estrategas políticos, entre os demais actores da arena política brasileira.
Num contexto de intensa crise política interna, com ascensão da instabilidade social naquele país, uma pergunta busca uma resposta prática dos inúmeros consultores, assessores, estrategas políticos, entre os demais actores da arena política brasileira.
Quem podia
salvar Dilma?
Lula chegou a
cumprir com a promessa e activou àquela que supõem-se ser à sua arma
estratégica mais forte: a retórica. Mas até agora o resultado parece ainda
distar dos objectivos preconizados. O que Lula pretende com o activismo
político é usar o último recurso que podia realmente salvar Dilma. Isto é, o
povo!
Porém, a
estratégia das diligências parlamentares com troca de cargos, compra de votos
etc, não deram a garantia que o partido (PT) de Lula esperava. E como o risco e
a incerteza política em nada ajudam nas expectativas de quem governa, a
estratégia mais forte e mais complexa foi activada por Lula. Mas digamos
que…foi activada tarde de mais.
Despertar a
vontade do povo para defender Dilma, em nosso entender seria a melhor forma de
salvaguardar Dilma como Presidente. Mas uma outra realidade jogou contra a maré
de Lula. Os maiores fazedores de opinião convencional, no caso a maior imprensa
brasileira "entre os quais os barões da rede globo" rumam contrariamente
à esta tardia mobilização. É preciso ter em conta que a opinião pública quando
activada tardiamente, geralmente adopta uma posição homogénea a opinião
vinculada, e o caso de Dilma foi mais uma evidência factual deste pensamento.
Sem comentários:
Enviar um comentário