“Após consumirmos dez (10) anos de paz, nós angolanos, notamos que este período parece ainda não ser o suficiente para por cobro aos nossos distintos anseios”.
Por: Bento José dos Santos
Com a conquista da paz constatamos uma reformulação nos nossos anseios, receios, realidades e também sobre as nossas ameaças e desafios…
No entanto uma certeza consolidou-se, faz referência a grande realidade objectiva e concreta que a paz nos fez experimentar até agora, é certamente a sua força estratégica de permitir a criação do desenvolvimento social, politico, económico, entre outros. Quando um estado conquista a paz, simetricamente, caminha para o desenvolvimento.
Perante a um cenário de perspectivas ambiciosas a nível mundial, a realidade angolana não se dissocia das inúmeras alterações sociais que ocorrem pelo mundo.
Um mundo que actualmente parece ser guiado pela economia de mercado, onde cada nação tenta massificar a sua liderança com políticas integradoras que procuram transpor barreiras: sociais, culturais, geopolíticas, longitudinais; com a ânsia de uma solução genérica e pacificadora a nível global.
Dado a tão ambicioso objectivo os distintos sectores da economia vão se alterando progressivamente, face a nova realidade de incertezas, alimentadas pelo desconhecimento do futuro. O futuro que a todos preocupa e que todos desconhecem.
É nesta frenética e intangível busca pelo conhecimento do amanhã, que surge a necessidade de realçar o conhecimento do capital intelectual.
Isso significa que o mercado está a moldar as instituições e as empresas, direccionando-as a adaptarem-se, devendo para tal terem a capacidade de transformar o conhecimento em fonte geradora de riqueza; isto pode ser através da inovação dos produtos ou serviços.
A fórmula consiste em ter no seu quadro de pessoal profissionais competentes, capazes de diagnosticar e dar tratamento nos dados do mercado de forma eficaz, de maneira a se encontrar soluções concretas para a resolução dos distintos problemas que se incidem sobre as organizações através do dinamismo social.
Vários aspectos devem-se ter em conta na busca de quadros competentes, para tal, é necessário ter em atenção questões de âmbito político e social. Por exemplo, para postos estratégicos é preciso desenhar-se perfis de quadros com cariz patriótico. Assim anula-se o risco da invasão silenciosa de quadros disfarçados de boas intentonas assessoriais.
O desafio que o mercado angolano experimenta transporta a transição de uma sociedade artesanal para uma sociedade industrial, dai a necessidade da valorização do conhecimento, pois este destaca-se acima de qualquer recurso económico.
Assim sendo, só com a valorização do capital intelectual e profissional angolano poderemos entrosar no percurso certo, rumo ao objectivo hipotético de um dia podermos viver todos minimamente bem no nosso próprio país.
DESEJO UM FELIZ INICIO DO CICLO 2012 PARA TODOS ANGOLANOS!
1 comentário:
Passel apressado agradecendo a visit que em tempos me fez. Gostei e voltarei com Mais disponibilidade para ler e reflectir.
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