Já não se escreve poesia
Já não se escreve para sonhos de ontem amor de hoje
Não se deslumbra mais a harmonia
o que vale hoje é truta
É politica dos sábios do engano
Já não se escreve poesia
Dos mares distantes que deixaram de ser carteiros de sonhos
Já não se escreve mais
Já não se escreve poesia
A imensidão do infinito hoje foi desvendada, segredo hoje já é rotina
Utopia hoje já não é ilusão é estratégia
Já não se escreve mais
Rumba luz
Do papo furado
Boémia é caminho directo
Rumba luz
Os pombos agora criaram sindicato exigem subsidio de carteiro
Já não se escreve mais
Oh rosas declamantes!
Rumaram todas para perfume vende mais
Já não se escreve mais
Rumba luz, do papo furado
De ti já não se escreve mais
Amor próximo vendido distante
Já não se escreve mais
Tudo mais agora é globalização
Mas poesia
Já não se escreve mais
Já não se escreve poesia
(Poema original da autoria de Bento dos Santos)SIMILAR É PLAGIO
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário